
Aquela região é de maioria muçulmana, muitas mesquitas espalhadas pela cidade (apesar de eu ter visto dois tempos da Igreja Universal).
A grande maioria das casas na cidade são muito simples, de sapê com telhado feito de palha. Não existe água encanada ou energia elétrica. As famílias saem cedo de casa para buscar água, colher alimentos (mandioca, abóbora, frutas) e buscar lenha e palha. As mulheres e crianças carregam bacias cheias e muito pesadas na cabeça por quilômetros, debaixo do sol forte, desde muito cedo (vi crianças de uns 2 anos de idade já carregando seus cestos na cabeça, ou mesmo carregando irmãos menores amarrados nas kapulanas).

Kapulanas são os panos que as mulheres usam como saias, e também para amarrar os bebês nas costas. As crianças ficam quietinhas, embaladas enquanto a mãe caminha em busca de água e alimentos, trabalha na pequena lavoura da família, ou enquanto cuida das outras atividades domésticas.
As praias são de uma beleza deslumbrante, águas cristalinas e calmas, grandes recifes de corais e bancos de areia que deixam a tonalidade da água azul clarinha.
Uma beleza quase que intocada - nas praias podemos encontrar facilmente grandes conchas, inteiras, na areia da praia.

Quando eu estava almoçando no hotel passaram 2 rapazes carregando um marlim enorme, de uns 2 metros de comprimento, que tinham acabado de pescar. Pena que eu não estava com a máquina fotográfica na hora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário